Dissertação

Estudo experimental do comportamento térmico de coberturas verdes semi-intensivas EVALUATED

A utilização de coberturas verdes como solução construtiva em novos edifícios tem-se tornado cada vez mais apelativa. São reconhecidos vários benefícios ambientais em zonas urbanas, onde as áreas permeáveis e com vegetação são tendencialmente mais reduzidas, no entanto, o seu desempenho térmico não ainda bem conhecido. É importante estudar este desempenho para que a construção seja sustentável em termos energéticos. Os substratos e vegetação são componentes essenciais para o desempenho destas soluções pelo que devem ser estudados com vista à otimização destas soluções. Com o intuito de estudar o impacto do tipo de substrato e vegetação no comportamento térmico de coberturas verdes, foram montados, no Instituto Superior de Agronomia, modelos reduzidos de coberturas verdes, com vegetações e substratos diferentes, utilizando tabuleiros originalmente do projeto NativeScapeGR. Foram monitorizadas temperaturas ambiente e superficiais, quer interiores quer exteriores, e do solo a diferentes cotas, radiação solar, fluxos de calor e humidade relativa para duas campanhas experimentais, inverno e verão. Verificou-se que, no inverno, a vegetação densa dificultou as perdas de calor e diminuiu os ganhos solares, sendo mais benéfica do que vegetação menos densa. No verão, a vegetação mais densa também é mais benéfica, embora que neste caso seja por permitir um maior efeito de sombreamento, que diminuiu os ganhos solares com consequência na temperatura ambiente interior. As coberturas demonstraram ser mais eficientes no verão se forem mantidas boas condições da sua utilização.
coberturas verdes semi-intensivas, desempenho térmico, transmissão de calor, comportamento térmico, clima mediterrâneo

junho 26, 2017, 10:0

Publicação

Obra sujeita a Direitos de Autor

Orientação

ORIENTADOR

Maria da Glória De Almeida Gomes

Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos (DECivil)

Professor Auxiliar

ORIENTADOR

Maria Cristina De Oliveira Matos Silva

Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos (DECivil)

Professor Auxiliar